segunda-feira, 15 de julho de 2013

[Music for the weekend & Gaming] Soul of a Man — Mad Max

    Trazendo uma música muito interessante que apareceu no novíssimo trailer com um tantinho do gameplay de Mad Max. O Mad Max foi um dos jogos que me chamou atenção na E3. E esse trailer meio dramático ("We never got a hero. We got him... the man they call Max", por favor né.), com carros destruidores e uma soundtrack muito boa me agradou.

    A versão da música abaixo não é a mesma do trailer. Óbvio. Eu preferi a do Mad Max, mas né, é o que temos.


Soul of a Man by David Lindley.

E, claro, o trailer de Mad Max:

domingo, 21 de abril de 2013

Maus hábitos


    "O garoto acabara de derrubar um pote de biscoitos tentando pegá-los, e, vendo-se sem nenhuma rota de fuga, esperou no mesmo lugar pela inevitável chegada dos pais. Sua mãe entrou na cozinha com visível preocupação em seus olhos, e sua irmã apenas olhava tudo com uma expressão neutra. A garota sabia, por experiências anteriores, o que sua mãe faria. A mulher mais velha, vendo o que aconteceu, mandou a filha limpar a bagunça e disse para o filho ir para a sala.
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    Em um outro dia, e o menino tinha queimado a comida enquanto tentava aquecê-la. Ele deixou-a no fogo e voltou para a sala onde ficou vendo um filme, sem lembrar-se do que tinha feito antes. Novamente, a mãe pede para a garota limpar tudo e aquecer outra comida para seu irmão.
"


    A cena acima descrita é cena recorrente e comum na vida de várias famílias. Um filho, geralmente o homem, está sempre derrubando coisas pela casa e o outro, normalmente uma mulher, é o responsável por limpar todo o rastro dos defeitos deste primeiro. Quando este quadro repete-se muitas vezes, o garoto fica com a impressão (até certo ponto correta) de que suas ações não terão consequências. A mãe super-protetora deixa a tarefa de concertar o que seu filho quebrou nas mãos de outros, como as de uma empregada ou até nas suas próprias, tirando a obrigação das costas do filho. Sem qualquer indicação de que seus atos errôneos serão corrigidos ou afrontados, ele continua os repetindo. Sem qualquer ideia de que aquilo é incorreto e deveria parar o mais cedo possível.
     Estas situações, que não são vistas apenas em casa, mas também em escolas e até no universo político, tornam-se cada vez mais reincidentes e menos combatidas. A constante percepção delas em meu cotidiano me veio diretamente à memória quando li a frase que abre este post. Penso ser importante a conscientização destes "filhos mimados" quanto às consequências de seus atos, então, decidi falar sobre isto. E se a carapuça servir...